Não, minha musa, não te vá embora!
A tempestade há de cessar... Tufões
Seriam sopros ante as emoções
De bem querer, deste, que te adora.
Ide, poetisa, com grandeza, agora,
Cumprir serena tuas provações,
E sofreando em tuas canções
Cantar teus versos pela estrada a fora.
Ainda temos mais pores de sóis,
Muitas auroras; tantos arrebóis...
Toda uma vida que de ti precisa!
Vivas, que a vida tende à cor-de-rosa
E do teu ventre, por nascer, chorosa
Suspira a tua Maria Luiza.
Campina Grande – outubro de 2001
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