terça-feira, 13 de maio de 2008

FLORES MORTAS

Quanta jura de amor ela fazia,
Quanta jura lhe fiz... Fizemos crer
Que eu era a razão do seu viver;
Que sem ela eu também não viveria.

Era imensa a paixão que nos unia...
O desejo entre nós nos fez tremer!
Era quase loucura se prever
Que essa história tão breve acabaria.

E acabou... Quando um mero preconceito
Arruinou o castelo por nós feito...
Nos escombros do sonho hoje vivemos

Um desfecho cruel de amor sinistro...
Só nos restam meus versos por registro
Dessa louca paixão que nós tivemos.


Campina Grande, maio de 2000

Nenhum comentário: