terça-feira, 14 de abril de 2009

AMARGURA

Hoje passa faceira na calçada
A mulher que já foi tempos de outrora
Minha doce paixão, minha senhora,
Meu amor, minha amante e namorada.
Em que pensa ao passar? Talvez em nada...
Nada há que ela possa reviver?
Esquecer o que fomos, pode ser,
Posso até aceitar que disto esqueça,
Mas me dói vê-la baixar a cabeça...
Neste gesto, fingindo não me ver.

Campina Grande, 14 de abril de 2009.

9 comentários:

RANGEL JUNIOR disse...

CAdê as publicações, meu poeta?
Bota pra fora o que você tem bom guardado...
Grande abraço!

Débhora Melo disse...

Caro Alfrânio...

Permita-me a invasão.
Vejo sempre seus comentários no blog de Rangel Junior, e pelo teor fiquei curiosa em saber de quem se tratava, pois não é que me deparo com um poeta que compõe belissimas poesias, de encantos, jovialidade, sensibilidade,emoção e paixão? Um achado para mim.
Retornarei mais vezes.


Um abraço,

Débhora Melo.

Débhora Melo disse...

Olá, Alfrânio...

Fui lá em FRUSTAÇÃO... que belos versos, tão real, tão completo, tão perfeito, já quis dizer tudo aquilo ali.


Vou buscar no primor da doce lira
Esquecer teu amor, essa mentira
Encravada em meus sonhos submersos.
(Fragmentos de FRUSTAÇÃO)

Um abraço,

Débhora Melo.

ALFRAPOEMAS disse...

Caríssima Débhora Melo,

Muito obrigado pelas plavras e pela visita. É gratificante saber que de uma maneira ou de outra agradamos alguém. Sinta-se em casa quando quiser retornar ao blog.

Um abraço,

Alfrânio.

Débhora Melo disse...

Carissímo Alfrânio,

Com essa "abertura de porta" tão simpática e calorosa já sinto-me em casa.
Suas poesias além de belas, bom de se ler, consegue despertar sentimentos de riso e choro no mínimo, além de emoções que só podemos sentir sem saber traduzir.
Parabéns!

Um abraço,

Débhora Melo.

ALFRAPOEMAS disse...

Ok, Débhora!

Fico feliz por ter gostado dos meus versos. Devido algumas turbulências não tenho escrito nesses últimos dias, mas voltarei a faze-lo em breve. Como já disse, sinta-se em casa e à vontade para qualquer tipo de comentário.
Agradeço-lhe novamente pelos já postados.

Um abraço.

Alfrânio.

RANGEL JUNIOR disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RANGEL JUNIOR disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RANGEL JUNIOR disse...

Esse último poema,
De lirismo sem medida
Pede outro já faz tempo
Pois não foi a despedida.
Você cria, a gente gosta
E faz sempre nova aposta
Em renascer nova vida.

Sou teimoso e atrevido
Já cobrei desde abril
Material você tem
Eu conheço seu perfil
Desembainhe sua espada
Sua verve desbragada
Tem que sair desse ardil.

Estás preso a uma idéia?
Algo bom, mas bem passado?
Por que não olhas pro céu
Da janela aí do lado?
Raramente águas passadas
Fazem girar pás cansadas
É hora de um novo brado?

Pra vida e tudo que foi
Pra vida e tudo que vem
Pro mundo e tudo que é
Pra quem não te quer também
Prum colega, prum amigo
Onde terás sempre abri