quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Meu coração recheado
De tristezas e amarguras
Passando "em claro" as escuras
Noites, doutro separado.
Pediu somente um agrado
A quem disse um triste “não”
Lhe deixando a decisão
De não mais daqui pra frente
Procurar, incontinente,
Resgatar seu coração.

Campina Grande, outubro de 2008.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Coisas da vida...

Meu amigo fiel, meu companheiro
De andanças constantes e acirradas
Bebedeiras, rompendo as madrugadas
- Quando até me servias de escudeiro.

Protegias a mim e ao meu dinheiro
Garantindo o sucesso das noitadas
De canções e poesias, recheadas.
- Meu amigo constante e verdadeiro!

Mas um dia eu tombei “sem um vintém”,
Procurei ao redor, não vi ninguém.
Solitário, chorei a tua falta...

Eu nem ouso pensar que me enganavas...
Mas, amigo, onde é que tu estavas
Quando as luzes fugiram da ribalta?


Campina Grande,outubro de 2008.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

QUANTAS VEZES SAÍ PRA DIZER NÃO / E A CORAGEM FALTANDO EU DISSE SIM.

Quantas vezes armei-me de razões
E propus a mim mesmo: hoje é o dia!
Vou dizer-lhe o que jamais lhe diria
Pra cortar-nos de vez as relações.
Nessas vezes pensei que as emoções
Já não tinham mais brilho para mim.
Mas teu brilho era intenso, e nele, enfim
Renovava outra vez meu coração.
QUANTAS VEZES SAÍ PRA DIZER NÃO
E A CORAGEM FALTANDO EU DISSE SIM.

Campina Grande, outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

NO BAR












Um papo descontraído,

Um verso vai outro vem,

Não se rejeita ninguém,

Chegando, é bem recebido.

Quem nunca tenha bebido

Pode mudar de destino.

Só não venha "bater pino"

Quando souber da despesa

Mas, seja bem-vindo à mesa:

ALFRÂNIO E ZÉ LAURENTINO


Campina Grande, outubro de 2008.