Dizes que eu ando cabisbaixo e lento;
Que me amarga a face ante os teus olhares;
Que meus passos tendem a “marchar” nos ares
Como, pelos ares, vai meu pensamento.
Dizes que eu pareço fraco ou sonolento;
Que adormeço e acordo nas ruas, nos bares;
Que há muito não ouves mais os meus cantares;
Que não mais suportas ver meu sofrimento.
Quantas controvérsias dizes amiúde:
Que doei-me aos vícios, perdi a saúde...
Até finges pena – do que não existe!
Mas, nunca disseste - a bem da verdade,
Que as tuas injúrias, tua falsidade,
Quase me transformam nesse homem triste.
Campina Grande, agosto de 2008.
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